UMA REPÓRTER EM APUROS

2016/ 1h52min 

Guerra/Drama       

DIREÇÃO: John Requa, Glenn Ficarra

TÍTULO ORIGINAL: Whiskey Tango Foxtrot        USA

ELENCO Tina Fey (Kim Baker) Margot Robbie (Tanya Vanderpoel) Martin Freeman (Iain MacKelpie) Christopher Abbott (Fahim Ahmadzai)

SINOPSE E DETALHES

A jornalista Kim Baker decide largar o relativo conforto de uma mesa na redação e a mesmice de um relacionamento sério. Ela aceita passar três meses como correspondente no Afeganistão, um país devastado pela guerra. Logo após chegar, Kim percebe que não está emocionalmente preparada para os perigos.

ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!

Kim Barker é uma jornalista do Chicago Tribune , que vai para o Afeganistão e Paquistão para cobrir a guerra. Cinco anos depois , em seu retorno, escreve o livro The Taliban Shuffle: Strange Days in Afghanistan and Pakistan , um relato dos 5 anos em que viveu a guerra no Afeganistão, e também no Paquistão.

Barkes escreveu o livro acrescentando humor ao horror, preferiu contar como eles viviam ao invés de como morriam, e isto chamou a atenção de Tina Fey, (Ex Sturday Niht Live ) para fazer o filme WHISKEY TANGO FOXTROT . As três primeiras letras, na código militar para se soletrar, são WTF , famoso xingamento americano, WHAT a FUCK.

A piada do título perdeu efeito aqui no Brasil, que foi lançado como Uma Repórter em Apuros.

No filme, Kim Baker (sim, diferente da Barker original) resolve largar as tediosas matérias que fazia nos EUA, para arriscar-se como correspondente internacional numa zona de guerra.

Assim mostra as dificuldades de se adaptar a uma nova cultura, a dificuldades de ser uma das poucas mulheres num universo quase que totalmente masculino numa cultura totalmente machista, mostra as festas e bebedeiras em que participavam, seu envolvimento amoroso, sua amizade com seu tradutor,  tudo isso num cenário de guerra, mas também mostra a luta pela noticia entre os jornalistas, o assédio sexual que recebeu de um político, e algum horror da guerra misturado nesse humor negro que é a vida nessa região.

Kim Barker ao voltar diz que passou um bom tempo para se adaptar numa vida normal dos EUA, pela falta de adrenalina. Na dúvida entre procurar um terapeuta ou escrever um livro, preferiu o segundo. Bom para nós, que tivemos a oportunidade de acompanhar suas histórias neste filme.

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