ELENCO: Hugh Jackman (Gary Hart) J. K. Simmons (Bill Dixon) Vera Farmiga (Oletha “Lee” Hart)
SINOPSE E DETALHES
Gary Hart, um carismático político do Colorado, se torna o grande candidato do partido Democrata para a disputa das eleições presidenciais de 1988. Tudo vai bem, até que sua vida sofre um grande baque quando um escândalo da sua vida pessoal vem à tona e põe em risco não apenas a sua candidatura, mas o destino de todos ao seu redor.
ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!
O filme apresenta a trajetória de Gary Hart, que pretendia ser candidato a presidência dos EUA.
Carismático, com uma bela apresentação e propostas inovadoras, conquista uma enormidade de eleitores e apoiadores, principalmente baseado em boas ideias.
Em resumo, o candidato que todos queremos ter numa eleição, e por isso e pelos números das pesquisas considerado o grande favorito.
Durante o filme, acompanhamos todo o trabalho de seus colaboradores em uma campanha eleitoral, bem como a participação da imprensa neste processo. Jornalistas destacados para a cobertura política viajam juntos da equipe, participam de coletivas, alguns tem o privilégio de exclusivas e são apresentadas algumas reuniões de pauta também.
E é justamente esta imprensa, que acaba mudando o rumo da história, quando a perguntas e investigações partem para a vida pessoal do candidato.
Durante uma entrevista a um jornalista do Washington Post, ele afirma que sua vida particular é um tédio e os desafia a o seguirem para confirmar isto.
É o que jornalistas do Miami Herald fazem, e alcançam seu calcanhar de Aquiles, descobrindo e revelando um caso extra conjugal do candidato.
Toda a trajetória da campanha muda radicalmente de lado. Ninguém mais está interessado em ouvir sobre suas ideias para o pais, e sim sobre se ele considera o adultério um ato imoral.
Com fama de mulherengo, outros casos começam a aparecer, a pressão sobre sua esposa e filha é enorme, com a imprensa invadindo a privacidade da família.
Gary, abalado, ainda tem a esperança de que sua privacidade não é mais importante que suas ideias e seu potencial de conduzir a nação, mas não é assim que pensa o mundo, e pressionado acaba desistindo da campanha.
Resta-nos algumas dúvidas. Uma vida particular deve ser julgada também? É o papel de uma imprensa séria destruir uma pessoa com investigações sobre a vida particular, transformando-se em um tabloide sensacionalista?
Uma pessoa que tem casos extraconjugais não é moralmente capacitado para governar uma nação apenas por este motivo?
Apesar de Gary responder negativamente à todas estas perguntas, o fato derrubou seu sonho, com um belo auxílio da imprensa.
Este é o mundo onde vivemos e esta é a imprensa que temos.