ELENCO: Faye Dunaway (Diana Christensen) Peter Finch (Howard Beale) William Holden (Max Schumacher) Ned Beatty (Arthur Jensen)
SINOPSE E DETALHES
O âncora Howard Beale, da United Television Network, depois de 25 anos, é considerado velho para o posto. O executivo Max Schumacher é obrigado a lhe dar a notícia. Em sua última aparição, Beale revela ao público o que se passa nos bastidores.
ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!
Apesar do filme ser de 1976, continua muito atual. Retrata a luta alucinada entre o bom jornalismo e a busca pela audiência e consequentemente mais dinheiro para os cofres da instituição.
Um antigo âncora de telejornal, após 25 anos é demitido devido aos seus baixos índices de audiência. É comunicado por seu chefe, seu antigo parceiro de redação.
Durante sua despedida, resolve anunciar que vai se matar no seu último programa, que será em uma semana. Com esse anúncio, é suspenso imediatamente, pela cúpula que administra o setor jornalístico da organização.
Porém, um novo administrador está crescendo na corporação, comprovando que o jornalismo está trazendo apenas prejuízos para a empresa.
O anúncio acaba aumentando a audiência, e este administrador aliado a uma jovem ambiciosa que busca apenas telespectadores sem importar-se com conteúdo, acaba assumindo a direção do programa, transforma o antes respeitado âncora num tipo de guru, inclui uma vidente no programa e consegue obter excelentes índices. Todos os renomados jornalistas são afastados, e ela e o novo administrador estão no comando do sensacionalismo, não importa o que é real, o foco é apenas nos rendimentos.
Quando passado um tempo as loucuras do âncora não causam mais impacto, e sua audiência está despencando, resolvem o demitir. Porém o presidente da corporação quer que este permaneça, pois transmite suas mensagens.
Reunem-se, e tomam a única decisão para poderem continuar buscando o topo dos índices: assassinar o âncora em seu próprio programa!
Assim o fazem, e o filme termina com o sangue no palco.
Alguém ainda dúvida que nos dias de hoje, se a direção tiver que escolher entre o bom jornalismo ou o retorno financeiro, o que acontecerá?