3 DIAS EM QUIBERON

2018/ 1h57min 

Drama

DIREÇÃO:     Emily Atef

TÍTULO ORIGINAL: 3 Tage in Quiberon           Alemanha/França

ELENCO:  Marie Bäumer (Romy Schneider) Birgit Minichmayr (Hilde Fritsch) Charly Hübner (Robert Lebeck)

SINOPSE E DETALHES

No ano de 1981, na pequena cidade francesa de Quiberon, Hilde Fritsch visita uma velha amiga que foi fugir das pressões diárias da sua vida. Essa amiga é a estrela de fama mundial Romy Schneider. No entanto, Hilde vê que precisa oferecer apoio à sensível atriz para enfrentar seus demônios internos. Pouco depois, um jovem jornalista e um fotógrafo chegam para realizar uma entrevista para uma famosa revista alemã, levando a um jogo de gato e rato entre a frágil diva e o ambicioso repórter.

ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!

Romy Schneider foi considerada a maior atriz de cinema da Europa em seu tempo. Iniciou muito jovem e foi confundida com seu seu papel da imperadora Sissi, que fez com 15 anos por toda sua vida, o que odiava. Abandonou a Alemanha rumo à França nos braços de Alain Delon, e teve uma vida muito intensa e polêmica, enfrentando vários casamentos, o suicídio de um ex-marido, dependência de álcool e drogas, depressão, e polêmicas causadas por sua posição forte em qualquer assunto.

Em 1981, aos 42 anos, mais de 50 filmes no currículo, ela está num hotel de luxo em uma cidadezinha francesa à beira mar que funciona como uma clínica de desintoxicação.

Extremamente frágil esgotada, deprimida, carente, aceita dar uma entrevista para a revista alemã Stern, porque gostava do fotógrafo indicado. Recebe também a visita de Hilde, uma amiga de longos tempos.

Por 3 dias vemos uma batalha entre sua amiga Hilde, que notando sua fragilidade tenta preservá-la e o repórter enviado, que usa de todos os seus estratagemas para arrancar palavras, confissões e segredos de uma grande personalidade.

Aí encontra-se a validade jornalística do filme, uma aula sobre como descobrir o ponto fraco de um entrevistado para dele conseguir tudo, palavras e pensamentos guardados à sete chaves em seu interior.

No que pode se considerar uma grave falta ética, ao perceber que ela se solta na presença do álcool, encomenda 2 garrafas para a entrevista, e comenta que teve contato com o ex-marido no dia de seu suicídio, tentando buscar uma proximidade emocional, o que era mentira.

Enfim, vale a pena prestar atenção no esforço profissional do repórter para conseguir sua matéria, a luta de sua amiga tentando protege-la, o fotógrafo interessado em uma boa noite de amor com a entrevistada, e Romy, frágil ,indefesa, hora tentando esquivar-se das perguntas, hora querendo colocar para fora tudo que estava entalado em seu interior, como se as revelações fossem curar sua alma.

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