CRIME VERDADEIRO

1999/ 2h07min 

Drama

DIREÇÃO:     Clint Eastwood

TÍTULO ORIGINAL: True Crime                        EUA

ELENCO:  Clint Eastwood (Steve Everett) Isaiah Washington (Frank Louis Beechum) Denis Leary (Bob Findley) James Woods (Alan Mann)

SINOPSE E DETALHES

Na véspera da execução de Isaiah Washington, um afrodescendente condenado por ter assassinado uma mulher grávida, a repórter que iria entrevistar o réu no dia de sua morte e também presenciar a execução, morre em um acidente. Em seu lugar, é escalado outro jornalista, Steve, que logo desconfia que o condenado é inocente, mas tem poucas horas para suspender a execução. Steve luta contra o tempo tentando evitar que uma injustiça seja cometida.

ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!

Além de uma aula sobre jornalismo investigativo (atentem-se para a época, o filme e de 1999) o diretor e protagonista neste caso, Clint Eastwood, destaca críticas à vários aspectos como racismo, decisões baseadas em religião, ética e moral duvidosa e tudo isso misturado na cabeça de um repórter. O filme foi baseado no livro “True Crime “ de Andrew Clavan.

Como diretor e protagonista, Eastwood é um repórter (Steve Everett ) . Everett, já foi um grande repórter em New York, porém se desgraçou ao envolver a prefeitura em uma investigação, e esta prefeitura apoiava o jornal. Em outra cidade envolveu-se com a filha do dono do jornal, e sua grande marca negativa estava ao defender um condenado à morte, que acabou confessando o crime. Para ajudar, é um Alcoólatra.

Está agora num pequeno jornal de uma pequena cidade, onde apesar de não beber há dois meses, é amante da esposa de seu chefe no jornal. Agarrado aos velhos métodos jornalísticos, acredita mais em seu faro do que em evidências.

Enfim é enviado para entrevistar um condenado à morte, horas antes de sua execução e fazer uma matéria simples, mostrando apenas o lado humano do condenado.

Estudando o caso, porém, nota algumas falhas, julga que o condenado é inocente, investiga, consegue provas e acaba fazendo o governador cancelar a execução.

Enfim, temos um roteiro que mistura o racismo pela condenação de um negro, mais pela sua cor que pelas provas, falhas no sistema judiciário, a construção da personagem de um repórter bêbado e conquistador, o problema de envolvimentos emocionais com a esposa de seu chefe, críticas à pena de morte e o destaque para como uma boa investigação jornalística pode mudar o rumo da história.

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