ELENCO: Sean Connery (Patrick Hale) Leslie Nielsen (Mallory) Dean Stockwell (Hacker) Jennifer Jason Leigh (Young Girl)
SINOPSE E DETALHES
No futuro, um repórter de TV com trânsito entre líderes mundiais conversa com rei de país árabe e descobre que ele tem a intenção de explodir bombas nucleares em Israel e nos EUA, a não ser que o presidente americano renuncie.
ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!
Temos neste filme uma sátira que pode ser considerada uma crítica ao modo como se misturam os repórteres celebridades, o governo, a busca insensata pela audiência, a manipulação do pensamento de um povo através das fortes imagens da televisão.
Patrick Hale é um super repórter, aventureiro e celebridade, que torna-se amigo de um rei do Oriente Médio. Está fazendo uma matéria com este, quando descobre que o mesmo está tentando comprar armas nucleares.
Além de amigo do Rei, também é amigo do presidente dos EUA, que está em campanha.
O Rei é morto pela CIA, um terrorista assume o poder, e ameaça explodir Nova York com duas armas nucleares, caso o presidente dos EUA não renuncie.
No fim, tudo foi uma armação da CIA, que localiza e desativa as bombas, o que faz o presidente declarar guerra ao país do terrorista, mata-lo e ganhar as eleições com muita folga.
A certa altura do filme, Hale tem uma fala exaltando o poder das imagens, da construção da matéria segundo o seu foco, que no caso defende o presidente e atrai o olhar do povo para história, que praticamente foi criada pela CIA e interpretada pelo super repórter, transformando o jornalismo num verdadeiro show, como se fosse um espetáculo da Broadway.
Brooks, o diretor satiriza o poder das imagens, do jornalismo como formados de opinião e até mesmo como parte decisiva para convencer o povo de que é correto invadir um outro país.
Podemos até achar que este filme inspirou Bush, na invasão do Iraque, numa confirmação de que a vida imita a arte.