DARFUR DESERTO DE SANGUE

2009/ 1h 44min / 

Drama/Guerra

DIREÇÃO:     Uwe Boll

TÍTULO ORIGINAL:  DARFUR     EUA

ELENCO:  Kristanna Loken (Malin Lausberg) Billy Zane (Bob Jones) David O’Hara (Freddie Smith) Edward Furlong (Adrian Archer)

SINOPSE E DETALHES

Diversos relatos indicam que uma pequena aldeia no Sudão, tomada pela pobreza, está passando por uma série de atrocidades. Um grupo de jornalistas do ocidente decidem então viajar até o local para apurar o que realmente está acontecendo. Só que eles não contavam que, durante a estadia, uma tribo de criminosos africanos iria se encaminhar para o local, com intuito de realizar mais um massacre.

ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!

Mais uma vez estamos na África , mais precisamente em Darfur, no Sudão.

A África pobre parece uma fábrica de tragédias e explorações, e aqui temos o relato de mais uma delas.

Existe uma milícia, chamada Janjaweed, apoiada pelo governo, que se imbui de fazer uma limpeza étnica no Sudão. Suas atividades consistem de invadir aldeias, pobres e desarmados, e mutilar, estuprar, matar ,sequestrar crianças para seu exército, todo esse horror justificado pela simples definição de que eles são Árabes e as vitimas são negros desprezíveis.

Existe uma tropa de defesa desse pessoal chamada de União Africana (AU), e para constatar e contar ao mundo este horror, um grupo de jornalistas ocidentais.

Escoltados por militares da AU um grupo de jornalistas vai a uma aldeia para entrevistar as pessoas.

No meio do caminho, encontram uma vala, cm ossos de muitas pessoas. Chegando à aldeia, onde levam mantimentos para serem distribuídos, durante as entrevistas comprovam o sofrimento de todo e qualquer tipo de violência sofrido por esse povo.

Encerrado o tempo previsto, o grupo se reúne para voltar, quando percebem a aproximação de um grupo. O responsável pela AU constata que devem ser os Janjaweed´s , e pede para que se apressem na volta. Os jornalistas resolvem voltar para tentar com sua presença, evitar a violência.

São ameaçados, e intimados a saírem, ou suas vidas não valerão nada.

Durante uma silenciosa volta, um dos jornalistas pede para o comboio parar, pede uma arma e diz que voltará….

Após muita discussão, resolvem voltar dois jornalistas armados e um representante da UA.

Todo tipo de violência imaginado é apresentado durante a chacina dos pobres negros, e os dois jornalistas junto com o representante da UA são mortos.

No dia seguinte, uma jornalista retorna e vê o resultado da ação: Toda a aldeia destruída e incendiada, todos os habitantes mortos.

Cabe uma reflexão: Seria função dos jornalistas enfrentarem um grupo tão violento, sendo que foram alertados pelos próprios militares da AU que não tinham como enfrenta-los, e nem essa era sua missão?

Por outro lado, como conviver impassíveis a uma tragédia anunciada?

Em 2006, a ONU constatou que os ataques dos rebeldes e da milícia árabe Janjaweed, apoiada pelo governo, promovem um conflito étnico que já deixou mais de 2,5 milhões de refugiados e 200 mil mortos desde 2003, o que é considerado pela ONU o primeiro genocídio do século XXI.

Sem nenhuma garantia de segurança, retirous seus funcionários do local.

Mais uma triste história de uma tão sofrida África.

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