ELENCO: Kristanna Loken (Malin Lausberg) Billy Zane (Bob Jones) David O’Hara (Freddie Smith) Edward Furlong (Adrian Archer)
Diversos relatos indicam que uma pequena aldeia no Sudão, tomada pela pobreza, está passando por uma série de atrocidades. Um grupo de jornalistas do ocidente decidem então viajar até o local para apurar o que realmente está acontecendo. Só que eles não contavam que, durante a estadia, uma tribo de criminosos africanos iria se encaminhar para o local, com intuito de realizar mais um massacre.
Mais uma vez estamos na África , mais precisamente em Darfur, no Sudão.
A África pobre parece uma fábrica de tragédias e explorações, e aqui temos o relato de mais uma delas.
Existe uma milícia, chamada Janjaweed, apoiada pelo governo, que se imbui de fazer uma limpeza étnica no Sudão. Suas atividades consistem de invadir aldeias, pobres e desarmados, e mutilar, estuprar, matar ,sequestrar crianças para seu exército, todo esse horror justificado pela simples definição de que eles são Árabes e as vitimas são negros desprezíveis.
Existe uma tropa de defesa desse pessoal chamada de União Africana (AU), e para constatar e contar ao mundo este horror, um grupo de jornalistas ocidentais.
Escoltados por militares da AU um grupo de jornalistas vai a uma aldeia para entrevistar as pessoas.
No meio do caminho, encontram uma vala, cm ossos de muitas pessoas. Chegando à aldeia, onde levam mantimentos para serem distribuídos, durante as entrevistas comprovam o sofrimento de todo e qualquer tipo de violência sofrido por esse povo.
Encerrado o tempo previsto, o grupo se reúne para voltar, quando percebem a aproximação de um grupo. O responsável pela AU constata que devem ser os Janjaweed´s , e pede para que se apressem na volta. Os jornalistas resolvem voltar para tentar com sua presença, evitar a violência.
São ameaçados, e intimados a saírem, ou suas vidas não valerão nada.
Durante uma silenciosa volta, um dos jornalistas pede para o comboio parar, pede uma arma e diz que voltará….
Após muita discussão, resolvem voltar dois jornalistas armados e um representante da UA.
Todo tipo de violência imaginado é apresentado durante a chacina dos pobres negros, e os dois jornalistas junto com o representante da UA são mortos.
No dia seguinte, uma jornalista retorna e vê o resultado da ação: Toda a aldeia destruída e incendiada, todos os habitantes mortos.
Cabe uma reflexão: Seria função dos jornalistas enfrentarem um grupo tão violento, sendo que foram alertados pelos próprios militares da AU que não tinham como enfrenta-los, e nem essa era sua missão?
Por outro lado, como conviver impassíveis a uma tragédia anunciada?
Em 2006, a ONU constatou que os ataques dos rebeldes e da milícia árabe Janjaweed, apoiada pelo governo, promovem um conflito étnico que já deixou mais de 2,5 milhões de refugiados e 200 mil mortos desde 2003, o que é considerado pela ONU o primeiro genocídio do século XXI.
Sem nenhuma garantia de segurança, retirous seus funcionários do local.
Mais uma triste história de uma tão sofrida África.