HENFIL

2017/ 1h 15min /

Documentário Biográfico

DIREÇÃO: Angela Zoé

ELENCO:   Tárik de Souza, Henfil, Jaguar, Ziraldo Alves Pinto

TÍTULO ORIGINAL:   o mesmo                              BRASIL

SINOPSE E DETALHES

O filme mostra uma proposta curiosa feita a uma turma de jovens animadores: tentar trazer para a atualidade as obras do cartunista, jornalista e ativista brasileiro Henrique de Souza Filho, o Henfil.

ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!

Pode caber a dúvida hoje, se um cartunista pode ser considerado um jornalista, mas com Henfil, essa dúvida nunca existiu.

                Seus cartuns sempre foram muito críticos e combativos, principalmente à ditadura.

                Sempre foi politicamente engajado, lutando pelas minorias e pela democracia.

                Trabalhou em publicações como o Cruzeiro, Placar, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil, e notabilizou-se no Pasquim, famoso folhetim carioca no combate a ditadura. Com  humor e ironia seus cartuns debochavam e criticavam acidamente o regime militar.  Na revista Isto É,

sua coluna Cartas à Mãe foram consideradas fundamentais pela instauração da anistia.

                Ativista, criou o logotipo e o termo Diretas Já que estampava milhares de camisetas, quando o povo pedia nas ruas a instauração de eleições diretas para presidente.

                Seus personagens representavam o sofrimento do povo, ( A turma da caatinga) criticavam os costumes da elite e os abusos da igreja ( Fradim ) e combateram o regime militar e o criticaram, além de luta pela democracia e anistia.

                Enfim um homem que lutou pelo povo e pela liberdade de expressão com seus cartuns.

                Escreveu livros, uma peça de teatro, um filme, trabalhou na tv, enfim, hoje seria considerado uma pessoa multi midiática.

                Se você não o conhece, ele é o personagem da música O Bêbado e o Equilibrista , quanto se aguarda a “volta do irmão do Henfil, e de tanta gente que partiu…”

                Apesar da vida intensa, ela foi curta. Hemofílico, necessitava de transfusões de sangue constantes, e naquela época, não se controlava os bancos de sangue. Contraiu Aids, e morreu em 1988, aos 44 anos.

                Como comentou o jornalista Tarik de Souza: “Lutou tanto, e acabou sendo assassinado pelo Brasil. “

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