ELENCO: Halle Berry (Rowena Price) Bruce Willis (Harrison Hill) Giovanni Ribisi (Miles Haley) Nicki Aycox (Grace)
SINOPSE E DETALHES
Rowena Price é uma repórter que teve uma amiga assassinada recentemente e descobre que o fato pode estar relacionado a Harrison Hill, um poderoso executivo de publicidade. Rowena decide se infiltrar disfarçada, passando-se por Katherine, uma funcionária temporária na agência de Hill, e Veronica, uma garota com quem Hill flerta pela internet. Porém ela logo descobre que não é a única que está trocando de identidade.
ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!
Começamos este filme com uma jornalista investigando um político influente, confirmando algumas mentiras e desvios do mesmo, bem como a ocultação de sua homossexualidade.
Fez esta matéria em parceria com um colega do jornal, especialista em tecnologia, com muitas características de um hacker. Apesar de tudo comprovado, por influência do político, a matéria é vetada. Indignada, a jornalista demite-se.
Porém, continua uma jornalista de alma, e, ao encontrar-se com uma antiga amiga, recebe desta um dossiê sobre um dos mais influentes empresários do momento, que teve um caso extraconjugal com esta, que inclusive o está ameaçando de revelar tudo para a esposa.
Com a morte da amiga, resolve em conjunto com seu amigo hacker do jornal escrever uma matéria onde confirmará que sua amiga foi morta pelo empresário.
Assim, infiltra-se em sua empresa, joga todo seu charme para cima do empresário com fama confirmada de garanhão, cria um perfil falso em um site de relacionamento, onde o seduz, tem ajuda do amigo para espionar seu computador, e criando uma cena para a prisão em flagrante do empresário, que é julgado e condenado.
Porém, numa grande reviravolta, seu amigo descobre que ela na verdade sofria chantagens da amiga que denunciou o empresário e ela mesma a matou e forjou todas as provas para incriminar o empresário. Sem alternativas, matou também o amigo.
Trata-se de um bom filme de suspense, e jornalisticamente falando, nos deixa várias reflexões:
É válido infiltrar-se anonimamente, representando uma pessoa que não é? Escondida atrás de um perfil falso, pode-se tudo? Onde entra a separação entre sua vida real e a de jornalista? Ambas são as mesmas pessoas?
E definitivamente, forjar provas, chantagear e seduzir sexualmente com outros interesses não estão entre as melhores práticas de um jornalista.