A policial Kathy Bolkovac é convidada pelas Nações Unidas para participar da pacificação da Bósnia e acaba descobrindo um escândalo sexual encoberto pela ONU.
ATENÇÃO: A RESENHA CONTÉM SPOILER!!!
Kathryn Bolkovac, é uma policial dos Estados Unidos, que é contratada por uma empresa privada, para participar de uma força pacificadora na Bósnia, em 2001 no pós-guerra.
A empresa que a contratou por sua vez foi contratada pela ONU para o serviço. Trabalhando diretamente com uma representante da luta pelos direitos urbanos, ela se depara com o abuso sexual de meninas. Investigando, descobre uma intensa cadeia de exploração e tráfico sexual, envolvendo os Capacetes Azul (como são conhecidos os membros da Onu), funcionários da empresa que a contratou, crime organizado e polícia local.
Indignada, tenta denunciar as aberrações constatadas, porém é ignorada. O motivo é simples: Altos escalões estão envolvidos no lucrativo negócio, e o representante da força de paz da ONU, reluta em associar o nome desta à um escândalo de tamanho porte.
Ao invés de ouvida, ela é finalmente demitida.
Cheia de provas, recorreu ao único órgão interessado em não deixar sua história morrer: a imprensa. Procurando a BBC, denunciou tudo e sua história teve repercussão mundial.
Dois anos depois, conseguiu vencer o processo sobre a empresa que a demitiu, a DynCorp Aerospace.
O responsável pela força de paz da ONU negou veementemente todas as acusações. Os envolvidos na DynCorp , retornaram aos seus países. Nenhum dos envolvidos foi punido, e a empresa continuou a prestar serviços para a ONU e para o governo dos EUA.
Passados mais dez anos, os casos continuam a ser relatados no Congo e no Haiti, entre outros países, envolvendo as forças de pacificação da ONU.
Kathryn Bolkovac, a verdadeira punida, nunca mais conseguiu ser contratada para nenhuma missão de paz.
Porém, nunca se conformou calada. Vejam a entrevista fornecida 15 anos após os fatos à DW, no link abaixo: